Paranóica eu? Não, não, sou eu e mais ninguém. Dizem o que dizem, mas eu, eu não digo nada. Eu penso e quando vejo pirei. Mas eu piro de liberdade, de vida, de dor, de multidão, de solidão, porque muito tempo fiquei sozinha,. Se isso é ser paranóica, digo desde já eu sou! Sou paranóica no sentido que eu inventei, paranóica no bom sentido, de felicidade, tenho o coração sincero, amei e amo meus amigos, quem não me ama também, simplesmente não consigo ter raiva, mágoa , existe, mas meu coração é limpo e passa por cima de muitas humilhações. Eu sei que as coisas que não nos fazem bem, acabam passando, e que tudo que é sincero permanece. Fabiana Murer.
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