Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio. Clarice Lispector.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

EU E OS OUTROS!

Tentar olhar pra nós mesmos sempre será mais difícil, sempre nos culparemos por não sermos capazes de atender o que não conseguimos seja por receios ou por eventualidades que a vida expõe, no cotidiano desde eventualidades aparentemente simples, mas que pode implicar em uma má interpretação. É Preciso entender o outro a partir do olhar do outro e não apenas do nosso. Ai surge a questão, mas todos param e pensam o que pode ter acontecido pra muitas ações terem sido tomadas? Ou na pressa e na ansiedade de querermos saber o porque de tantas coisas pensamos o que não coincide com a realidade, temos realidades diferentes e temos eventualidades á todo momento. Em tantos momentos somos avaliados, não deveria ser assim, mas ainda é. Todo ser humano ou pelo menos uma boa parte precisa ser escutado, ser acolhido, uns mais que outros. Outros não se perguntam antes mesmo de pensarem sobre algum ato ou sobre o que não fazer no dia. Poucos param e pensam o que realmente pode ser acontecido. Na linha da psicologia fenomenológica aprendemos ter essa visão de quem nem sempre o que vemos é o que o outro vê e precisamos ter essa reflexão antes de sofrer por algo que possa ser verdade ou também possa ser sim. Por isso a reflexão perante os diferentes olhares. Somos movidos por humanidade pelo menos teríamos que ser. Falta muita humanidade á cada dia que passa. A pressa toma conta de todos, os anseios, a urgência em ser percebido como alguém no mundo, Todo ser humano é vulnerável a tantas coisas. Somos falhos, ás vezes temos pequenos acertos, mas continuamos a viver. Viver e amadurecer machuca, fere, mas ensina tantas coisas que nunca imaginaríamos passar. E assim segue os dias que sempre deveriam ser encarados como o hoje, sem ter tanta expectativa para não gerar frustrações ou arrependimentos, que possamos errar, mas no presente e que quando conseguirmos superar o erro  e possamos seguir com o foco no aqui e agora. Há anos tento mudar minha forma de pensar e de agir, erro sempre e tento conviver com problemas como todo mundo tenta. Tento usar o que aprendo e o que ja faz parte de quem eu sou nesses 32 anos de vida sempre levando tapas na cara, tombos mas tentando reerguer, sou ser humano errante que reclama , que sente, que tenta conviver com a saúde que da uns tombos bem doloridos, não da pra fingir felicidade á todo momento seria mentira, afinal existem momentos felizes e quando esses momentos sejam mais curtos ou mais longos são vividos tento ter um pensamento mais positivo, quando esses momentos não estão presentes reclamo como todo ser humano que tem sangue nas veias e sente. Mas a vida é um caminho longo e em busca sempre de superações, o presente, o hoje e o aqui e agora precisam ser mais positivos e precisamos ser mais relevantes tentando caminhar a passos árduos mas com a força de colocar um sorriso no rosto e tentar o máximo que pudermos quando pudermos fazer algo bom.


 Afinal a vida segue a maturidade nunca termina de acrescentar algo e sempre somos seres humanos em constante formação. Não somos racionais, não conseguimos dar conta de tudo ao mesmo tempo, mesmo que as vezes temos que dar mas não sai tão bom quanto se tivéssemos mais tempo a calma ajudaria a termos resultados melhores. A busca pela serenidade é constante, os pensamentos leves também, e que tudo o que sentimos e fazemos possa ter em alguém ou em algum lugar uma lembrança de que a sinceridade faz parte da nossa essência, pelo menos deveria fazer, e quando temos essa consciência nada nos abalada porque sabemos dos nossos atos e da nossa tentativa se ser menos errante possível porque falhas sempre teremos. VIVER É SEMPRE ESTAR EM MOVIMENTO E SEMPRE PRENDER, POIS NUNCA SABEREMOS O SUFICIENTE, SERIA ALGO PRA PERFEIÇÃO, e perfeição é algo bem distante da realidade que vivemos. Portanto vivam da melhor maneira que conseguirem. sempre serenos e acreditando que um dia é o que temos pra tentarmos ser o que somos como essência natural.

Pensamento com linha humanista e existencialista. Bih Murer. Jean-Paul Sartre e Carl Rogers já diziam bem.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

não esqueço

esquecer como?
afinal porque eu ouvia suas conquistas?
porque eu fingia gostar de outra coisa?
porque não falei o que sentia?
porque sabia que não teríamos coragem e como seguir?
talvez eu não fosse suficientemente o que precisasse.
passam anos.. e só sinto cada vez mais a falta.
não teve despedida.
sinto falta até hoje de um abraço.
um dia será que me refaço?
será que vejo o sorriso e os olhos pretos serenos.
é uma amizade que guardei tanto .
só quis te ver feliz e não achei que conseguiria de dar essa felicidade,
sinto falta dos seus sinais de vida.
porque se esconder?
porque a falta de contato
machuca
fere
estou seguindo.
like a lost stars.

bih murer

domingo, 14 de dezembro de 2014

não é tão complicado ser simples!

ah mas e se simples for apenas simples e a gente aqui complicando tudo. bom deixa o simples se fazer presente. bi murer.

máscara de sorriso que dói.

Dores estou te encarando ha tantos anos. São tantas coisas que só minha realidade sabe verdadeiramente como e o que é enfrentar ás vezes sorrindo o que não transparece. Bi murer

your eyes!

saudade dos olhos afetuosos que m ensinaram tantas coisas, saudade da amizade que se distanciou por circunstâncias que não podíamos impedir. talvez.
sinto sua falta. little girl blue.
c
bi murer

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Me Refiro...

E em tantos dias que ja foram instantes desabaram as palavras escritas em forma de expressão. Mas que expressão está se referindo moça? Me refiro a expressão da dor física,da dor da saudade, do esquecimento, das amizades que se evaporam nos mais variados destinos. Me refiro ao tempo longo fechada entre paredes sem nenhum enfeite. Me refiro a desafios enfrentados e aos que são presente. Me refiro ao fato de não enxergar raros elogios no espelho que raramente olho. Me refiro ao fato de não poder fazer algo sobre injustiças diversas. Me refiro ao que nem em palavras expresso. Cala-se em mim e fim reticente. Fabiana murer