Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio. Clarice Lispector.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Afete-me

E você do passado que aparece do nada por aparelhos que se escutam
e através dele lamúrias , querendo que tudo volte como antes
lança utopias maiores que de Platão e espera que a resposta seja clara e positiva
desde quando virei sua ultima carta e terapeuta ou ombro pra chorar percebi que tudo
tudo mesmo que aconteceu por anos  não volta mais
saudades é só que resta
não quero ouvir mais nada
não quero lembrar das coisas rosas juntas com as minhas mais pretas e brancas
não quero lembrar que apesar de tudo eu ouvia o que vc fazia e nunca falei nada
era uma amizade além do entendimento
era muita coisa
marcou minha vida
sim!
mas vc escolheu desmarcar, não se some por tempos e aparece falando loucuras , sendo que a decisão de ser  livre é tua. Mas vc gosta da mordomia que pelo que noto nem tem tanto. vc saiu de um lugar pra fugir de uma prisão e se prendeu em outra, a chave está na sua mão, seja livre e me deixa viver.
......
e me afetou positivamente  um certo alguém e não consigo mais parar.
...
L

sorrir não é o melhor que consigo.
talvez tivesse mais cores se o sorriso fosse junto
tenho andado em uma bagunça pelo pensamento
ano novo é sempre velho
mesmo não vendo
mesmo não encontrando o teu olhar
no meu sonho contado existe isso
eu gosto da sua voz quebrada que me lembro
e do sorriso torto
gosto das suas revoltas bem justificadas
eu gosto
e não faço a mínima ideia em como agradar
não da pra comparar
gosto de lembrar da 1 vez em que ouvi o som do violão
fico sem saber o que fazer quando não vejo sinal por aqui
lembro das cores do cabelo e do cumprimento deles que mudam sempre
tem sido um instante prolongado. Bih murer

L

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Está ficando mesmo no passado!

Ultimamente tenho me sentindo uma bagunça total
Por mais que pareça que tenha tudo organizado;
É uma saudade que já é passado, que já não sente o mesmo
São tratamentos que já me deixam com estafa mental
Descobertas que o que descobri  ainda está vivo em mim
É um receio de tentar, porque não sei tentar sei que o que acontece
Naturalmente é o que significa, por menos que seja, pra  mim seria  muita coisa
Ainda continuo ouvindo ou lendo o que sentem vontade de me contar
Ainda não sei porque se sentem a vontade em me contar o que contam
Talvez seja esse despreendimento ou modo de pensar sem rotular ou julgar nada
Sinceramente não sei.
O que vem me deixando sem saber o que fazer é essa sensação porque não

Posso chamar de sentimento ainda, acho que o receio não deixa, talvez porque
Não tenha tido um encontro de olhares totalmente diferentes
Um olhar La no sol e o outro La na lua
Mas pode ser que a lua e o sol resolvam formar um eclipse e os olhares
Sejam voltados pra mesma direção.
Queria sim ouvir algo que fizesse saber que desperto algo
Mas não escuto e nem leio isso
Continuo ouvindo sobre a felicidade das outras pessoas
E do jeito que sou ainda registro a felicidade e ajudo.
Acho que depois do que vivi, a covardia de sentir qualquer coisa tenha me
Prejudicado, talvez eu não tinha que ter mudado e sim continuado aquela pessoa
Que não sabia sentir mais nada e havia se fechado para o mundo;
Mas a força de uma amizade que por mais maluca que tenha sido foi o que me
Fez ser aquilo que achei que não seria mais, uma pessoa que sente que choram que briga
Mas está no passado.
O hoje me perturba embora eu aprendi a viver o hoje e o futuro desconhecido está La
Não faço questão de nem tentar ter expectativa, isso só trás paranoias e insatisfação.
Aprendi a ter perspectiva, isso sim ajuda.
Mas o que é que  acontece depois de anos sem ser o que fui por alguns anos?

Não sei. Fabiana murer.