Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio. Clarice Lispector.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quem sou eu!




Mesmo achando que eu me achei, há muito tempo, ainda me vejo pensando por aonde eu vou, ah! Por aqui? - então ta! Muitos anos eu fiquei esquecida em mim, Não fiquei em egoísmo comigo, fiquei sozinha. Passei por algumas situações indesejáveis, que algumas ainda eu tento lidar. Hoje sei aonde eu ando o que estou fazendo, o que estou estudando, aprendo sempre a viver á cada segundo. Mas o que a vida reserva pra nós? Não sabemos. Ao meu passado eu devo a referencia que quero passar como diz a Simone Beauvoir. Ainda lido mal com tanta tecnologia, continuo não gostando dela, um pouco é necessário passando disso não sei lidar. Não sei gostar. Ainda tenho paixão por livros realistas, ainda assisto coisas antigas e adoro preto e branco, ainda me apaixono á cada fotografia, e estou mais ciente de que a psicologia na minha vida vai acrescentar em um vazio existente um leque de conhecimentos de esse ser humano que é tão vasto de interesses e de conhecimentos, de ser compreendido. Ainda gosto do silencio, e sinto a vontade de estar sozinha ouvindo o som do jazz, ainda quero me livrar das crises de dores. Ainda prezo a coisa mais simples, o rosto limpo, sem maquiagem e máscaras, as palavras simples, porém com consciência social, política e cultural e porque não econômica parte essa que não me chama tanta atenção. Ainda tenho as mais loucas inseguranças e ainda não choro com facilidade. Não represento a minha vida eu tento viver a minha vida o mais real possível e talvez a minha realidade não seja atraente e creio que não seja mesmo, mas já vivi e ainda vez ou outra me deparo com irreverências que gosto de enfrentar ou viver. NÃO DESAPARECI, EU AINDA ESTOU AQUI, COM A MÚSICA EM MIM. MAS CONFESSO QUE NEM SEMPRE QUERIA SER ASSIM.
  Fabiana Policarpo Murer.


2 comentários:

  1. Essa é uma coisa que sempre ronda minha cabecinha!
    eu ainda to aqui!!!!! mudei mto. Mudei sonhos. Mudei comportamentos.
    Mas ainda ta aqui, aquela menina de antes!
    Estranho pensar que mudamos tanto. Né?
    bj

    opinandoemtudo.blogspot.com

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  2. é sim, ou que não mudamos muito tbm, mas aprendemos sempre.e sempre nos arriscando a experimentar sensações ou algum sentimento. eu ando meio parada em relaçãoá isso, acho que é devido a fibromialgia, mas sinto falta de algumas coisas, acho q de muitas que eram poucas mas muitas pra mim, beijo moça.;)

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