Conseguir dizer é difícil
até aonde eu achava que sabia de alguma coisa
hoje já não sei mais nada
fique aqui
vai embora não
ou então vai..
é eu sei vc foi
eu também
talvez eu ainda esteja lá e aqui
talvez os dois lugares nesse contexto seja o mesmo
que tempo?
mais?
quer o que?
rir da minha risada?
mas agora ela está estagnada em uma foto, apenas.
distante é tempo demais
talvez a lágrima que de vez em quando sempre cai
seja a resposta do sorriso em falta
rir nunca foi tão triste e ser triste nunca foi tão feliz
estar assim, ser assim e ainda não saber o que consigo fazer
é exatamente o tremor da mão direita que ainda tenho
conseguir dizer é tão fácil
porque?
porque eu estou mentindo entre as dores da história da minha vida
que ainda segue , que ainda vivo, luto, tento
se eu penso em mim?
talvez sim, talvez não?
acho que determinadas dores são belas
outras são horríveis ;
eu consegui dizer em silencio o que um dia disse olhando
mas o olhar nem sempre fala
o meu calou-se em alguns momentos
talvez por estar ouvindo relatos de outras coisas
e eu não estava nesses contos que de contos não tem nada
porque eram verdades. e contos são mentiras
talvez o que achei que tivesse fosse um conto
interpretado tão bem que me parece real até hoje
e ainda não consigo colocar um THE END,
Fabiana Murer.

Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio. Clarice Lispector.
domingo, 10 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
pois é!
pois
é.


Fibromialgia.
http://reumatoguia.com.br/interna.php?id=1595&cat=92&menu=2692

um pouco mais sobre a fibromialgia!
ainda convivo com vc, mas tento te superar por mais difícil que seja e por menos que olhando pra mim a realidade não seja vista, mas sei quem sabe, e conheci tantas pessoas do Brasil e fora dele, com as mesmas coisas, milhões aqui, e milhões pelo mundo. lutadores. bi murer


ainda convivo com vc, mas tento te superar por mais difícil que seja e por menos que olhando pra mim a realidade não seja vista, mas sei quem sabe, e conheci tantas pessoas do Brasil e fora dele, com as mesmas coisas, milhões aqui, e milhões pelo mundo. lutadores. bi murer
domingo, 3 de novembro de 2013
A tarefa do Ser!
Ainda
não tive tempo de arrumar os posts nos quais as imagens estão faltando devido a
uma invasão que ocorreu no blog, mas arrumarei com o tempo, espero que os
visitantes que sempre estão por aqui possam continuar lendo as coisas que pra
mim tem algo, ou nem sempre, mas que de alguma forma se identificam com algo, me
deixa feliz, saber que o que escrevo não fica no vazio da rede.
Depois
de um certo tempo sem escrever, nem sei o que ao certo colocar em palavras, só
que muita coisa mudou e muita coisa ao mesmo tempo continua do mesmo jeito.
Existem
pessoas novas que fazem parte da minha vida e não digo rotina, porque rotina
pra mim não é uma boa palavra definida, acho que nada que é muito definido é
bom, no sentido de padronização, também quem não acha isso, é da percepção e
sentimento de cada um.

bi murer
sábado, 2 de novembro de 2013
maybe.
bi murer
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
pontos de uma vida no Plural.
expressar , talvez os olhos... |
Saudades
de não sentir dor, de não ter que ir a hospital, ou tratamentos, remédios,
livros, memória ruim, não ter o mesmo tempo que muitos tem em entender algo que
se fosse ha anos atrás não seria tão difícil meu tempo nem é mais o mesmo, meu
entendimento também não saudades e já me
esqueci de como é não sentir dores, ou crises , ter que fazer o que tem q ser
feito, colocar um sorriso no rosto, tentar cumprir com o que se deve e voltar
pra realidade que tenho direito em me sentir cansada, cansada de tantos
sintomas agindo juntos e um receio constante de que não vou conseguir , mas eu
sei que existe uma fé em mim e com ela caminho, ás vezes penso que não tenho,
mas eu sei que ela existe. Por enquanto ainda repetitiva no que escrevo por
aqui, dores, idas e vindas e a vontade de dormir e se conseguir acordar com a
sensação de descanso. Sinto falta dessas penas coisas. Outras decepções já não
falo mais afinal se falasse provavelmente se fosse colocado em pauta como uma
reunião pessoas teriam os melhores argumentos, e eu não iria discordar porque já cansei
de defender o que não é preciso porque se fosse algo nem reunião precisaria
ter. Mas tudo muda, infelizmente ou felizmente, ainda continuo a mesma, acho, mas já não sei mais
escutar culpa , culpa, não tenho culpa da culpa que impõem. a lacuna em que eu
não participei, do vínculo deve ser o culpado sem querer ser porque ninguém sabe
o que acontece na vida nos próximos segundos, mas não achei que isso de certa
forma mudaria até valores antes criticados e hj vejo a atitude ou a mesma de sempre
mas as que não são boas e muita incongruência , muita frase feita, muito clichê e o que vale e vejo
quando consigo ver de alguma forma ou observar de algum modo é que ser o que
não são é o que mais me surpreendeu e ainda surpreende, entendo as vezes, pelo
fato de terem algo que justifique certas mudanças repentinas , outras não
entendo, por ex: porque é preciso ou melhor sentar ali naquela cadeira de ouro com
pessoas bonitas do que na cadeira de um barzinho considerado simples demais com
pessoas pelo senso comum não tão bonitas? e quando o fazem sempre tem muita
crítica e comparação? realmente, talvez eu não me inclua ou não consigo ver as
coisas desse modo. Acho que isso é bom, e se acharem ou não, tanto faz, eu
escrevi, se isso é real, e se essas palavras viraram um conto, ou uma narrativa
meio fora de ordem também não sei, pra variar não rotulo nada. Rótulos são pra
potes ou vidros em supermercado. Bi Murer.
...saudade
de uma vida ha anos atrás que nem eu mesma sei, mas de tudo isso, queria minha
saúde boa novamente.
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