Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio. Clarice Lispector.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Me toca.

Toca-me a música, toca a pele levemente feita um toque de mão que passa quase que não encostando, mas é possível sentir. a música é a minha forma de amar. Enquanto isso ela consegue por alguns minutos me levar embora até a estrela que aponto e que ama brilhar de lá. Longe e com a ponta dos dedos conseguimos ter a sensação que ela cabe na mão, que a música se ame. Que ela ame por mim a quem não posso amar, porque já amei. Toca de leve como dedos deslizando pelo corpo  a pele que dói, quem sabe ela não sinta a mesma dor com o toque suave da música assim como as mãos que tocaram um dia, um toque de mãos. de leve a letra da música percorre pelo corpo provocando arrepios que já não sinto mais, mas que com a melodia que sufoca e ao mesmo tempo me livra dos nós feitos pelo tempo sinto o que senti, o que ainda quero mas ja não pretendo mais, se pretendo eu não sei, porque vivo agora, escuto o som agora e sinto o toque leve das notas musicais agora. BiH Murer.

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